O tímpano é uma membrana que separa o ouvido externo do médio, sendo muito importante para a audição. Por isso, mesmo quando a perfuração não causa maiores complicações, é importante consultar um médico otorrinolaringologista para acompanhar o problema de forma adequada.
A perfuração pode ser causada por diferentes fatores. O mais frequente é quando o problema surge após uma infecção de ouvido. Mas esse problema também pode ser causado pela inserção de objetos no ouvido, como cotonetes e outros itens usados incorretamente para a limpeza da região. Acidentes com ruídos muito altos ou explosões também podem ocasionar o problema, assim como um mergulho em profundidade e até a pressão feita por viagens de avião.
O diagnóstico deve ser feito por um médico capacitado, que poderá utilizar um otoscópio para verificar se há perfurações na membrana. Os sintomas da perfuração aguda incluem dor de ouvido intensa, que surge de repente, perda de audição momentânea e zumbido. Já a perfuração crônica costuma apresentar-se com otorreia (secreção no ouvido) recorrente e diminuição da audição.
Em muitos casos, o problema se resolve sozinho depois de algumas semanas. No entanto, é importante consultar um médico especialista para garantir que não apareçam complicações, como infecções internas.
Nos casos mais simples, a membrana se regenera em cerca de 2 meses. Mas é preciso tomar alguns cuidados para não interferir nesse processo, como tapar a região ao tomar banho, não entrar em piscinas e mar, não assoar o nariz e não lavar a região com água.
Quando a membrana não se recompõe, no entanto, pode ser indicada a cirurgia para corrigir o tímpano.
Portanto, ao observar sintomas que possam indicar a perfuração, procure um médico otorrino o mais rápido possível.
Sobre a Dra Ane Trento
Dra Ane Trento é Otorrinolaringologista, com residência médica realizada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, e Fellow em Cirurgia Facial no Hospital do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO). Atende em Santa Catarina (SC), nos municípios de Criciúma, Tubarão e Içara. Para mais informações, clique aqui.
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