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Otoplastia: 3 perguntas e respostas

otoplastia

Otoplastia é o nome que damos à famosa cirurgia “para corrigir orelhas de abano”. Além disso, o procedimento é indicado para outros problemas, como orelhas constritas, malformações, assimetria no tamanho ou angulação e, ainda, deformidades pós-traumáticas.

A cirurgia pode ser feita de forma que sempre harmonize com o rosto do paciente, que pode ter orelhas classificadas de acordo com o grau de alterações anatômicas – leve, moderado e grave. No caso da necessidade exclusivamente estética, é o desconforto que vai determinar a necessidade. 

O procedimento é feito em ambiente hospitalar e dura cerca de duas horas, com o paciente sedado e anestesia local ou geral (este último, usado para crianças, por exemplo). Fazemos uma incisão atrás da orelha, seguindo a dobra natural da pele, e com este corte, fazemos a retirada do excesso de pele e de cartilagem, e por fim, a moldagem da cartilagem. Apesar de ser uma cirurgia estética relativamente simples, algumas dúvidas sempre surgem. Reuni neste post as três principais questões sobre a Otoplastia, que divido aqui com as respostas:

Existe idade mínima para fazer a otoplastia?

Primeiro, é importante lembrar que crianças, principalmente, são passíveis de bullying, o que pode prejudicar a autoestima nessa fase de crescimento, atrapalhando inclusive o desenvolvimento escolar e social. Geralmente, até os seis anos de idade o crescimento das orelhas chega ao seu tamanho máximo, podendo ser então a cirurgia realizada a partir dessa idade

Porém é a partir de uma avaliação minuciosa, nas estruturas das orelhas, que será verificado se a criança já pode se submeter ao procedimento ou precisa aguardar alguns anos até o tamanho definitivo ocorrer. 

A “orelha de abano” pode voltar após a cirurgia?

As chances são pequenas após a otoplastia tradicional, porém, é essencial seguir as orientações médicas, principalmente no pós-operatório, que é o período de recuperação. Há chance de algum ponto “se soltar”

Após a cirurgia, os pacientes devem sempre usar os curativos protetores pelo tempo indicado, que varia entre cada indivíduo, por conta do tamanho das cartilagens. Além disso, cuidados simples, como não prender os cabelos atrás da orelha, fazem toda a diferença neste momento. Portanto, para não haver recidiva é ainda mais importante seguir todas as orientações do seu especialista.

Após a otoplastia, é possível usar a máscara de proteção facial?

Em função da Covid-19 a proteção com máscara facial é essencial para quem precisa frequentar ambientes públicos. Porém, no caso de pacientes que realizam a otoplastia, não é recomendado qualquer tipo de máscara nos primeiros 15 dias.

Neste caso, recomendamos o isolamento social mais severo, dentro de casa, sem convívio com outras pessoas, para se proteger contra a Covid-19 sem prejudicar os efeitos do procedimento.

Caso seja muito necessário, após a primeira semana da otoplastia, os pacientes devem optar pelas máscaras com modelos de amarrações e elásticos atrás da cabeça, de forma que não se prendam às orelhas. Os modelos mais tradicionais, de suporte elástico atrás das orelhas não devem ser utilizados por pelo menos três meses de pós-operatório.

Tem mais alguma dúvida sobre a otoplastia? Agende uma avaliação! 

Confira nesse post alguns mitos e verdades sobre a otoplastia.

Sobre a Dra Ane Trento Búrigo

Dra Ane Trento é Otorrinolaringologista, com residência médica realizada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, e Fellow em Cirurgia Facial no Hospital do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO). Atende em Santa Catarina (SC), nos municípios de Criciúma, Tubarão e Içara. Para mais informações, clique aqui.

As informações disponíveis neste site possuem apenas caráter educativo. Apenas uma avaliação com um profissional médico possibilitará o diagnóstico de doenças, a indicação de tratamentos e a prescrição de medicamentos.

Dra Ane Trento é Otorrinolaringologista, com residência médica realizada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, e Fellow em Cirurgia Facial no Hospital do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO).

Atende em Criciúma (SC).

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