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5 hábitos que podem influenciar sua audição

5 hábitos que podem influenciar sua audição

A deficiência auditiva adquirida é aquela que pode ser desenvolvida a qualquer momento, sem restrições, a partir de condições do ambiente de cada um. Alguns exemplos são o excesso de ruídos, exposição a sons altos ou, ainda, patologias que podem surgir ao longo da vida. 

Estima-se que em todo o mundo, 1,1 bilhão de pessoas de até 35 anos correm risco de perder audição devido ao mau uso de aparelhos de som portáteis e smartphones, além da exposição a ruídos intensos. Estes dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e alertam para a necessidade de cuidar e mudar o que está ao nosso alcance na rotina.

Apesar de todos estarem sujeitos a algum tipo de deficiência auditiva, é possível reduzir danos mudando hábitos prejudiciais à escuta. Hoje eu trago cinco destes hábitos que você pode evitar, confira:

1) Uso prolongado de fones

Limite o tempo de uso de fones para não prejudicar a audição. Segundo a OMS, o ideal é utilizar fones de ouvido no máximo uma hora por dia. Além disso, o modelo intra-auricular transmite a intensidade do som diretamente na parte interna da orelha, sem proteção. Se for fazer uso desse tipo de fones, reduza o volume e dê um descanso às orelhas, para os dutos auditivos respirarem. 

2) Ouvir música alta por tempo excessivo

Seja em fones ou no ambiente, o volume ideal apontado por especialistas é de até 85 decibéis por até oito horas diárias.  Em ambientes externos, os níveis suportados podem ser até 112 dB, porém, não mais que 15 minutos. Isso porque a exposição a ambientes barulhentos provoca cansaço nas células sensoriais auditivas. O resultado é a perda temporária ou ainda, aquela sensação de zumbido no ouvido, chamada de acúfeno.

3) Falta de Equipamentos de Proteção Pessoal (EPI)

Os equipamentos de proteção individual ou EPIs são todos os dispositivos utilizados em atividades ocupacionais que possam oferecer riscos à saúde ou à segurança. Trabalhadores constantemente expostos a altos índices de ruídos devem contar com uma proteção adicional utilizando os protetores auriculares ao exercerem as suas atividades.

Embora o uso de EPI auricular seja obrigatório, muitos profissionais não utilizam ou usam incorretamente os equipamentos, prejudicando a saúde auditiva e causando transtornos como: perda gradativa da audição, alto nível de estresse e problemas de saúde relacionados, como dores de cabeça frequentes. 

4) Limpar os ouvidos com cotonete

Limpar o ouvido com cotonete é um hábito comum, mas que não é recomendado pelos médicos. Isso porque as hastes flexíveis empurram a cera para dentro do ouvido, dando a falsa sensação de limpeza. 

O uso contínuo de cotonetes faz com que a pele comece a descamar, e ao longo do tempo pode causar eczema e dermatite na pele do ouvido. Além disso, há sempre o risco de ferir os ouvidos e até causar perfuração de tímpano, caso as hastes flexíveis não sejam usadas corretamente.

O correto é umedecer uma toalha e, com a ponta do dedo envolvida nela, limpar a parte externa do ouvido. Só depois disso é que é recomendado o uso das hastes flexíveis, também somente na área externa, para secar a região que foi umedecida.

5) Ignorar sinais da perda de audição

Preste atenção aos primeiros sinais de perda de audição. Procure imediatamente um médico otorrino se perceber dificuldades para ouvir sons agudos, como campainha, telefone ou despertador, ou entender a conversa por telefone e até mesmo em ambientes barulhentos.

Cuidar da sua saúde auditiva é muito importante. Não negligencie isso. Fique atento aos sinais e busque apoio de um especialista para uma vida com qualidade. 

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Sobre a Dra Ane Trento

Dra Ane Trento é Otorrinolaringologista, com residência médica realizada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, e Fellow em Cirurgia Facial no Hospital do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO). Atende em Santa Catarina (SC), nos municípios de Criciúma, Tubarão e Içara. Para mais informações, clique aqui.

As informações disponíveis neste site possuem apenas caráter educativo e não substituem a consulta com um médico.

Dra Ane Trento é Otorrinolaringologista, com residência médica realizada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, e Fellow em Cirurgia Facial no Hospital do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO).

Atende em Criciúma (SC).

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